O Novo “Pramantha”

A época que atravessamos é de transição de um mundo velho para um outro novo, do fim de um ciclo apodrecido e gasto para o dealbar de uma Nova Era. O modelo que consagrou o nosso desenvolvimento até ao presente deixou de ser adequado e o desenrolar natural do devir das coisas implica, agora, que se expurgue aquilo que não se ajusta ao desenvolvimento futuro. Mas tudo resulta, em última análise, da conjugação de um certo número de factores.

O primeiro, relaciona-se com a entrada na Idade de Aquarius, ou seja, a passagem do ponto vernal – posição exacta do Sol, na esfera Celeste, no instante do Equinócio da Primavera – da constelação de Piscis para a de Aquarius.

O segundo factor, prende-se com o fim de uma Yuga, termo sânscrito que significa Idade. Cada Grande Yuga ou Grande Idade subdivide-se em quatro: a Krita ou Satya-Yuga, a Treta-Yuga, a Dwapara-Yuga e a Kali-Yuga ou, em termos ocidentais, as Idades de Ouro, de Prata, de Cobre e de Ferro, a Idade Negra que marca o processo degenerativo de um velho ciclo que nos conduz, no meio das dores, ao parturejar de uma nova Idade de Ouro.

O terceiro, assinala o fim da actividade do 6º Raio, o do Idealismo Abstracto, e a activação das energias que ao 7º estão ligadas, como Raio da Organização, da Magia Cerimonial ou Ritual. De facto, a Idade de Aquarius, com o começo do fluxo das energias do Sétimo Raio e o advento da Idade de Ouro, traz consigo uma mudança qualitativa, em termos de evolução, de tudo e todas as coisas e muito em especial da Raça Humana. A linha de menor resistência passa agora a objectivar-se em trabalho e serviço de grupo, mediante o correcto uso de determinadas técnicas que permitam aos Discípulos manipular as energias que conduzam à prossecução do plano Divino à face da Terra.

A Vinda de Maitreya

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